Nesse texto vou falar sobre Julgar, julgamentos e o seu lado oposto que é a compaixão. Considero muito importante ressaltar esse tema.
Por quê? Porque os julgamentos podem ser uma fonte de muitos malefícios para quem está julgando e também para quem está recebendo essa energia.
Quando emitimos um julgamento em relação a uma pessoa, isso se fixa de certa maneira no astral, na energia do ambiente e às vezes das pessoas que você está comunicando o julgamento, e pesa na energia desta pessoa.
Mesmo que determinada pessoa tenha uma característica negativa, deve-se evitar julgar, ficar falando sobre essa característica, por exemplo, uma pessoa é pesada, grosseira, indelicada, e isso já está comprovado essa pessoa sempre age dessa maneira.
Ninguém é obrigado a conviver com pessoas que não lhe fazem bem, mas você não precisa ficar sempre comentando sobre esse assunto, dizendo o quanto a pessoa é grosseira e pesada.
Julgar – Primeira Dica
O que sugiro quando estiver tendo um julgamento com alguém: não o emita, tente segurar para não emitir, porque se você julgar vai prejudicar aquela pessoa gerando uma “forma pensamento” de que a pessoa é assim.
Às vezes mesmo quando a pessoa já não é mais assim ou quando ela quer deixar de ser assim tem alguém falando: “tal pessoa é assim”. Quando isso ocorre fica aquela energia pesada em torno dela e às vezes se torna até mais difícil àquela pessoa se transformar.
Por exemplo, uma pessoa é casada e o marido tem uma tendência a ser grosseiro, mas essa mulher não precisa ficar falando para suas amigas toda a semana que ele é grosseiro, agindo assim vai fortalecer essa energia, tente não ficar proferindo os julgamentos, evite julgar.
Julgar – Segunda Dica
A segunda dica é analisar se aquela pessoa não está sendo daquele jeito porque aquilo é o melhor dela, muitas vezes as pessoas têm determinados defeitos porque não conseguem ainda ser diferentes, ou tentaram ser e desistiram, digamos que não é culpa da pessoa necessariamente, está pessoa está em um ponto diferente do seu.
Podemos dizer que existem pessoas que são parecidas em nível de evolução, mas não podemos dizer que todos tem o mesmo nível de evolução.
Por exemplo, em tal grupo todos são evoluídos e em outro grupo não, sempre existe uma mistura, às vezes até em um grupo de pessoas muito evoluídas pode haver um ser que não seja tão evoluído espiritualmente.
Sempre vão existir níveis de qualidades, de caráter, e de evolução espiritual entre as pessoas, cada pessoa tem uma nuance e está em um ponto na sua trajetória evolutiva.
Talvez uma pessoa tenha uma característica que em determinado ponto é pior que a sua, por exemplo, você é uma pessoa educada e diplomática que não agride ninguém e existe outra pessoa que é sem tato e vive “dando patada” em todos, mas aquela pessoa grosseira, por outro lado ajuda muitas pessoas. E você que não é grosseiro com ninguém, por outro lado é mais egoísta e não ajuda os outros.
Por isso, não podemos julgar uma pessoa somente por uma característica, pois o ser humano é muito amplo, às vezes você está vendo em alguém um determinado defeito que você acha que você não tem, mas que na verdade simplesmente não está vendo que também tem.
Muitas vezes realmente julgamos alguém por um defeito que na verdade nós também temos, esse fato ocorre muito e é chamado de projeção, é quando uma pessoa fica incomodada com uma característica de alguém que é um determinado defeito, que no fundo ela também tem e que às vezes não quer ver.
O que é importante nesse sentido?
Analisar que todo defeito que você vê em alguém tem um outro lado, por trás daquele defeito pode se esconder uma grande qualidade, algo bom.
Por isso, dizem que: “De boas intenções lá embaixo está cheio.” Porque às vezes defeitos surgem por uma vontade de fazer com que as coisas fluam de uma forma positiva.
Por ora as pessoas têm vontades que são realmente bem intencionadas, mas no caminho acabam se perdendo, até ficando obsessivas demais com aquelas vontades que inicialmente eram positivas.
Quando começamos a julgar e a emitir uma energia de julgamento em relação a alguém é gerada uma energia pesada, tanto para a pessoa como para nós, por mais que você veja uma característica negativa em determinada criatura, jogue luz para ela, evite julgar, para não prejudicar a pessoa e também para você não se permear com aquela energia.
É claro que não vamos ficar cegos perante características negativas, existem pessoas que nitidamente tem defeitos, assim como você tem, como já citei anteriormente ninguém é obrigado a conviver com pessoas que não lhe agradam. Outra coisa é ficar maldizendo a pessoa ou ficar falando e ressaltando essa energia da característica negativa dela.
Têm pessoas que brincam com o julgamento, dizem que: “Quando você tem um dedo apontado para alguém, tem alguns outros apontados para você”.
E isso é verdade, porque tem aquela frase bíblica que fala: “Na medida em que você julgar, você vai ser julgado.” E tem a famosa frase de quando estavam atirando pedras em Maria Madalena que foi dita pelo grande Jesus: “Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra”.
Julgar – Terceira Dica
E agora você, qual é o seu defeito?
Porque não existe ser perfeito, mais uma dica positiva, digamos assim uma alavanca para deixarmos o julgamento é justamente isso, é uma perda de energia ficar procurando defeito no outro, sendo que o outro você não muda, e você pode mudar. Essa energia que você utiliza julgando o outro, volte ela para você.
O que VOCÊ tem para ser transformado?
Temos que analisar que o outro é um ser que só vai se transformar quando ele desejar essa transformação, e você por outro lado pode se focar nos seus defeitos e efetuar suas transformações positivas.
Se você analisar as questões que precisa transformar em você é muito mais útil que ficar analisando os defeitos do outro, pois o outro pode ficar a vida inteira sem querer transformar seu defeito, e é direito dele, ele tem o livre arbítrio, se quiser ficar a vida inteira com aquele defeito de ser uma pessoa grosseira, o problema e o karma são dele.
O que em você poderia ser melhor?
Se você se faz essa pergunta e não encontra uma resposta, fique esperto, porque alguma coisa sempre tem para nós melhorarmos, sempre tem algo para darmos um passo além.
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Julgar – Quarta Dica
Proponho agora um exercício para você que está lendo esse texto:
Procure ficar uma semana sem JULGAR, quando você começar a julgar, a emitir algum julgamento, seja qual for, por exemplo, para aquela pessoa que fez um serviço mal feito para você ( No Brasil acontece muito, é difícil ver uma boa qualidade de serviços em todas as áreas ).
Nesse caso ao invés de você falar e julgar: “poxa tal pessoa…”. Você fala: sem julgamento, sem julgamento, e pense nesse “sem julgamento” dentro do seu coração, como um exercício de compaixão e humildade, porque na medida em que você julgar menos as pessoas, você começa a exercer mais a compaixão.
Espero que tenha colaborado em relação a esse tema dos julgamentos, é importante dizer que a energia da compaixão pode cobrir esse “monstro” que existe dentro de nosso coração, que é a energia do julgamento. A compaixão é a energia a ser cultivada.
Se mesmo com essas dicas que passei nada adiantou, peça a Deus, ao seu Eu Superior ou como quiser chamar, para você ter a energia da compaixão dentro do seu coração.
Para que você consiga fazer com que essa energia positiva, que Buda falava tanto seja algo vivo dentro de você, que consiga iluminar e trazer um brilho maior dentro da sua aura, da sua energia como um todo, tirando de lado essa sombra que é o julgamento dentro das nossas vidas.
Namastê! (O Deus em mim saúda o Deus em você!)
Sergio Ricardo
13 jan, 2016